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Acesso aos 5.º e 7.º escalões: FENPROF denuncia, explica e dá exemplos de desvalorização da carreira


A FENPROF convocou uma conferência de imprensa para divulgar e denunciar as injustiças e desigualdades verificadas na carreira docente, como o problema das ultrapassagens ou os bloqueios às progressões na carreira.


A situação é tanto mais complexa e injusta quanto, através de um regime de avaliação completamente caduco, se impede que professores e educadores que obtêm avaliações de muito bom ou de excelente são impedidos de progredir.


Neste caso, o efeito das quotas na avaliação do desempenho, herdadas do SIADAP é o principal responsável. Por outro lado, as vicissitudes resultantes de um injusto numerus clausus (existência de vagas para progressão) levam a que todos aqueles que sejam avaliados com bom desempenho estejam ainda limitados a progredir e dependentes do número de vagas aberto todos os anos... ou não.

Esta situação, como foi denunciado, atinge particularmente os docentes em exercício de funções em parte do território nacional (o continente), pois nas regiões autónomas a situação é diferente e mais justa.


Para ilustrar a situação e explicar bem como este sistema é injusto e só se resolve com o fim destas limitações administrativas, cinco docentes atingidos pelo regime e o secretário-geral da FENPROF explicaram todo o processo e os seus casos particulares. Vitor Godinho, também do Secretariado Nacional da FENPROF, mostrou a realidade dos números e a forma como a existência de um funil com 2 apertos principais (no acesso aos 5.º e 7.º escalões) vicia todo o processo e deixa, como Mário Nogueira já tinha feito notar, a profissão feita em cacos.


O Secretário-geral demonstrou, com recurso a exemplos concretos, os efeitos da desconstrução a que a carreira docente foi sujeita e a urgente necessidade da sua recomposição.



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