FENPROF fez declaração pública sobre os resultados eleitorais
O Secretário-geral da FENPROF declaração na qual manifestou a posição aprovada em Secretariado Nacional sobre os resultados eleitorais de 30 de janeiro.
Ler Declaração da FENPROF na íntegra
Entre diversos aspetos (ler declaração na íntegra), Mário Nogueira deixou claro que a FENPROF quer definição clara de como vai ser o relacionamento institucional. Pretende que o governo, ao contrário do que se verificou nos últimos anos, tenha abertura para negociar.
Mário Nogueira informou que será entregue uma petição na Assembleia da República que pretende colocar na agenda a discussão sobre a situação dos professores. Já tem mais de 15.000 assinaturas recolhidas e continua em recolha nas escolas. Em relação ao ensino superior e à investigação, a FENPROF quer que o RJIES seja avaliado e revisto. Também sobre esta matéria há uma petição em marcha e que também será brevemente entregue.
Mário Nogueira, anunciou, ainda, a entrega na Comissão Europeia de um documento sobre a discriminação salarial dos docentes contratados em relação aos da carreira. Lembra-se que a Comissão abriu ação contra o Estado Português por não cumprimento de diretiva comunitária.
A FENPROF pretende disponibilidade do governo para negociar a resolução dois aspetos centrais: a recuperação das aprendizagens que ainda foram mais agravadas com a situação nas escolas decorrente da pandemia por COVID-19. A correção de problemas existentes na profissão docente que torne a profissão atrativa é uma medida essencial para captar professores e interessar os jovens pela entrada na profissão.
O Secretário-geral da FENPROF informou que os sindicatos vão reunir com os professores nos locais de trabalho, para, com eles, tomar as medidas que, caso a caso, sejam necessárias. Caso a intransigência do ME se mantenha, os professores não deixarão de lutar por aquilo que é justo e a que têm direito.
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