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FENPROF apresenta estratégia para rever o ECD e requer gravação da reunião do protocolo negocial

Foto SPRC

O Secretariado Nacional da FENPROF entregou no Ministério da Educação, Ciência e Inovação um requerimento formalizando o pedido de divulgação da gravação da reunião de 27 de dezembro, em defesa da sua honra e para que se esclareça, definitivamente, o que se passou nessa reunião e o que levou à não assinatura do protocolo negocial proposto pelo governo.



Mário Nogueira revelou que a FENPROF já recebeu a convocatória para a primeira reunião negocial, a 17 de janeiro, e que já está a trabalhar nas propostas a apresentar ao governo, que resultarão de uma ampla consulta aos docentes a realizar ao longo de todo o mês de fevereiro.



FENPROF esteve hoje, 10 de janeiro, em Conferência de Imprensa à porta do MECI, para requerer gravação integral da reunião negocial do protocolo para a revisão do ECD. Objetivo: divulgar a verdade sobre o que se passou nessa reunião, já que Fernando Alexandre acusa a FENPROF de mentir. Mas ainda porque, sendo a carreira docente de um corpo especial, o protocolo negocial assinado com algumas organizações pode ter posto em risco a sua continuação como tal. Ou seja, por exemplo, os professores passariam a integrar a Tabela Remuneratória Única e a ter uma avaliação do desempenho através do SIADAP.


Os professores não vão aceitar isso!


João Louceiro, da coordenação do SPRC, a propósito, escrevia nas redes: "O Secretariado Nacional da FENPROF veio entregar requerimentos para o envio da gravação da reunião com o MECI de 27 de dezembro. Foi aquela do protocolo negocial, em que o governo não aceitou qualquer uma das propostas apresentadas - na verdade, o documento já havia sido combinado com a FNE - e, depois, pretendeu dizer que, se a FENPROF não concordasse com aquilo, ficaria de fora das negociações...", para acrescentar mais à frente que "na verdade, isso nunca seria legal, como de pronto foi denunciado. Em todo o caso, a está a ser requerida a gravação porque, como é sabido, o ministro, em vários locais, andou a dizer ou a insinuar que a FENPROF estava a faltar à verdade sobre o que se passou na reunião".


Mais importante será, por exemplo, perceber que o protocolo que a FENPROF não subscreveu, mas que teve o apoio de outras organizações, "pode legitimar, de algum modo, a extinção da carreira docente... Por isso e por outras razões, ainda mais importante será a atenção e a mobilização dos professores para acompanharem com intervenção e luta o processo de negociação do seu Estatuto!"

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