GREVE AO SOBRETRABALHO E AO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Perante a indisponibilidade do ME para corrigir os horários de trabalho, as greves iniciar-se-ão em 24 de outubro, podendo prolongar-se até final do ano letivo
Em julho, a FENPROF propôs ao ME uma reunião para identificar e corrigir, com a publicação de diploma legal ou a clarificação junto das escolas, os abusos e ilegalidades que em muitas escolas afetam os horários de trabalho dos educadores e professores.
Ver Cartaz:
Recordada a negociação realizada em 2018 e os compromissos do então secretário de estado da Educação João Costa, o agora ministro pediu à FENPROF que lhe fizesse chegar uma lista de compromissos que não tivessem sido concretizados; mais tarde, admitindo aliviar a carga de trabalho burocrático que se abate sobre os professores, solicitou que a FENPROF lhe fizesse chegar uma lista com as tarefas consideradas burocráticas. A FENPROF enviou ao ministro as duas listas solicitadas, contudo, até hoje, não houve qualquer retorno do ministério da Educação, apesar de o fim dos abusos e ilegalidades ser condição para que não voltassem a ser convocadas estas greves. Contrariando as palavras do ministro, a falta de professores está mesmo a provocar uma ainda maior sobrecarga de trabalho sobre quem está a trabalhar nas escolas.
Estas greves não porão em causa a atividade normal dos docentes, incidindo sobre atividade que ultrapasse os limites legais estabelecidos, designadamente reuniões, ou serviço extraordinário, cabendo a cada professor decidir quando aderir a uma greve que terá pré-avisos diários. O Secretariado Nacional da FENPROF
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