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Mário Nogueira: "A luta dos professores é para continuar e não nos deixaremos quebrar nem torcer"

Face à discussão nas redes sociais, no caso sobre a minha entrevista à TSF / JN, que a FENPROF divulga, pede-se aos colegas que a oiçam ou leiam na íntegra. A escolha de títulos e destaques dados pelos jornalistas são

da sua exclusiva responsabilidade.

A resposta dada sobre a luta dos professores, que deverá ser assumida pelos professores, teve em conta a pergunta do jornalista e o atual contexto de negociações sobre o regime de recrutamento e gestão de pessoal docente e as reivindicações, de que não abdicamos, de contagem integral do tempo de serviço dos docentes, o fim das vagas e quotas, a eliminação da precariedade e também dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho dos professores, a negociação de um regime específico de aposentação para os professores, outro regime de mobilidade por doença, o tratamento como docentes dos que são contratados como técnicos especializados e tantos outros aspetos que dizem respeito aos educadores e aos professores. Ou seja, tudo matérias relativas aos docentes.

Em relação aos demais trabalhadores das escolas, a FENPROF, por os considerar indispensáveis à vida das escolas, tem lutado a seu lado, como aconteceu ainda no dia 18 de novembro, na greve nacional que se realizou. Contudo, o que neste momento está em cima da mesa negocial, no ME, são as questões que dizem diretamente respeito aos professores. Aliás, o ministério da Educação já deixou de tutelar aqueles trabalhadores, no âmbito da chamada municipalização, o que mereceu a oposição da FENPROF.

Uma nota sobre os serviços mínimos decretados: são um atentado à democracia e ao exercício do direito à greve.


Como tornou público, a FENPROF repudia-os, considera-os ilegais e disso dará conta na reunião no ME do próximo dia 2. Sobre as reuniões negociais que decorrem, chama-se a atenção, de novo, dos colegas para as atas e para os pareceres da FENPROF, que divulgámos para que os professores possam conhecer o que, em sua representação, a FENPROF defende nas negociações. Face às posições do ME, a luta continua com as greves distritais para as quais não há serviços mínimos, pelo que ninguém pode ser impedido de aderir, e no dia 11 de fevereiro lá estaremos todos e todas numa grande Manifestação em defesa da profissão de Professor. Mário Nogueira Secretário-geral da FENPROF

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