Música, intervenção político sindical, participação de representantes dos alunos, dos pais e do pessoal não docente, da CGTP-IN e de Os Verdes, BE e PCP, uma moção aprovada por unanimidade e um minuto de silêncio pela professora Josefa Marques...
Assim se fez uma tarde em frente à Assembleia da República, assinalando o regresso dos professores à rua, fazendo antever que não deixarão de lutar por aquilo a que têm direito: uma carreira digna, o direito à aposentação muito antes do caixão, estabilidade profissional, salários justos, uma avaliação do desempenho ajustada às necessidades dos professores, formativa e valorizadora da profissão, horários ajustados e escola pública com financiamento adequado e democrática.
Foi isso que professores de todo o país quiseram fazer levar à Assembleia da República, a poucos dias de ser entregue a proposta do governo para o Orçamento do Estado.
Quase todas as intervenções deixaram claro que não é possível continuar a adiar a profissão e que só há uma maneira de os portugueses quererem ser professores e é através da valorização de uma profissão que é hoje pouco atrativa.