À saída da reunião com o Ministério da Educação, o Secretário-geral da FENPROF declarou aos jornalistas que, no que respeita ao regime de concursos, "estamos muito longe de um acordo porque o projeto que o ME nos entregou está muito longe de permitir combater a precariedade e garantir a estabilidade dos professores e do corpo docente das escolas". E acrescentou: "mesmo que tivéssemos um extraordinário documento de concursos, que não é o caso, não há documento de concursos que pare a luta dos professores".
Isto porque o ME continua a não querer negociar as outras questões, como os horários e as condições de trabalho, a mobilidade por doença, as vagas e as quotas na avaliação, a situação dos docentes contratados como técnicos especializados, entre outras que constam do protocolo negocial proposto pela FENPROF no início da legislatura.
Assim, esta reunião prossegue na sexta-feira, dia 17, às 10 horas, e haverá uma nova ronda negocial a 23 de fevereiro, de modo a permitir que as organizações sindicais possam analisar as propostas do ME e apresentar os seus pareceres.
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