Decorreu hoje um plenário de docentes na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, convocado pelo SPRC com o objetivo de discutir e preparar a greve às avaliações marcada para o próximo mês de junho.
Há professores da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) que estão sem progredir na carreira desde o início do milénio. Alguns já acumulam 30 e mais pontos, decorrentes da avaliação do desempenho, contudo, apesar de, na Administração Pública, atualmente, só serem necessários 8 pontos para mudança de posição remuneratória, nesta escola, como em tantas outras instituições de ensino superior, a regra não se aplica. Não se aplica porque os estatutos estipulam que apenas os docentes com nota máxima durante 6 anos seguidos sobem de escalão. Os restantes apenas sobem se o governo publicar um despacho conjunto que permita Às IES colocarem estes docentes no escalão seguinte. O problema é que este despacho nunca foi publicado.
Os docentes da ESEnfC não toleram mais continuar com a carreira congelada, alguns obrigados a marcar passo há mais de duas décadas sem qualquer valorização remuneratória, situação imprópria, ilegal e absolutamente inaceitável. Desta forma, e depois de inúmeros alertas lançados aos governos pelo sindicato, não resta alternativa senão avançar para a greve às avaliações. Caberá ao governo fazer com que esta greve cesse o mais rapidamente possível, reparando uma injustiça com mais de 15 anos.
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