Hoje cumpre-se mais um dia de greve a todo serviço. Por esse motivo, não será estranho encontra colegas que envergam um autocolante em que afirmam estar em luta e em greve apesar de terem de cumprir serviços mínimos.
Esta é uma das formas de marcar o seu protesto e indignação pela imposição de "trabalhos forçados" como lhe chamou Mário Nogueira hoje de manhã em declarações aos órgãos de comunicação social.
A convicção colocada na participação nesta greve é um exemplo da tenacidade e coragem com que os docentes portugueses estão a encarar esta luta persistente, vigorosa e prolongada, assumindo as suas várias formas de intervenção: cordões humanos, vigílias, concentrações, manifestações, greves, envio de tomadas de posição ao Ministro da Educação... um sem número de formas de afirmação do direito a lutar pela sua profissão, porque os professores têm razão.
Disso foi exemplo a concentração de professores à porta de inúmeras escolas na região centro do país, mas também nos distritos do norte de Portugal. Foi o que aconteceu, também, à porta da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis, em Coimbra, onde cerca de 3 dezenas de professores formaram um cordão humano. Mário Nogueira, o Secretário geral da FENPROF esteve lá e falou aos professores e aos órgãos de comunicação social.
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