À saída da reunião, Mário Nogueira revelou que, ao contrário do que o ME tinha informado antes, esta não foi a última reunião do processo negocial relativo à carreira.
As organizações sindicais apresentaram uma série de dúvidas e pedidos de esclarecimento (conheça aqui os pedidos de esclarecimento apresentados pela FENPROF) e os responsáveis do ME aceitaram a realização de mais duas reuniões, uma técnica e outra de negociação política, nesta também entrando as questões da monodocência.
A clarificação da proposta que o ME apresentou, contudo, não substitui o essencial: recuperar todo o tempo e eliminar vagas e quotas. O prolongamento das negociações cria novas oportunidades para defender esta posição e para os professores lutarem por ela.
Uma coisa ficou clara, declarou o Secretário-geral da FENPROF, "a única forma de corrigir estas assimetrias é a contagem integral do tempo de serviço". Por isso, os profesores não irão baixar os braços nem desistir de lutar, em concreto já a partir de 17 de abril com o início da greve por distritos no Porto e que irá percorrer o país até dia 12 de maio.
Mário Nogueira referiu, ainda, que, para além das questões relacionadas com a ordem de trabalhos, as organizações sindicais questionaram o ministério relativamente a outros assuntos, designadamente quanto às questões que integraram a ordem de trabalhos da última reunião - as questões da monodocência e dos técnicos especializados e a redução da burocracia -, mas também insistiram na necessidade de revisão do regime de mobilidade por doença.
Cá fora, durante toda a reunião, dezenas de dirigentes e delegados sindicais concentraram-se em protesto.
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