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- A integração de Abordagens Plurilingues e Interculturais no ensino da Língua Inglesa
Ação de Formação de Curta Duração (ACD) “Plurilingual and Intercultural Approaches in ELT” 13 de novembro de 2024 14h00 - 18h00 Inscrições até 8 de novembro de 2024 ACD de 4 horas, online, para os professores dos grupos 120, 220 e 330, para a qual se poderá inscrever aqui . Nos últimos anos, as escolas portuguesas têm vindo a tornar-se espaços onde coabitam alunos e alunas com diferentes origens e competências linguísticas. Nestes microcosmos da sociedade, o contacto entre diferentes línguas e culturas é cada vez mais evidente, cabendo aos atores educativos adotarem práticas curriculares que apelem ao respeito pela diversidade linguística, ao diálogo intercultural e à cidadania responsável. A implementação deste tipo de práticas curriculares é particularmente relevante no ensino de línguas. Neste quadro, é crucial formar os professores e as professoras de línguas, em particular, da língua inglesa, para que sejam capazes de conceber, experimentar e avaliar estratégias e recursos que reconheçam a diversidade de línguas e culturas das alunas e dos alunos como recursos pedagógicos e promovam uma educação plurilingue e intercultural, entendida como mais justa e inclusiva. Esta ação de formação de curta duração pretende promover a atualização e o aprofundamento de conhecimento profissional docente no campo da didática da língua inglesa, desenvolver competências teóricas, conceptuais e práticas relacionadas com a integração de abordagens plurilingues e interculturais críticas no ensino da língua inglesa, evidenciar a importância de práticas educativas orientadas para a promoção do plurilinguismo, da interculturalidade e da educação para uma cidadania ativa e responsável e fomentar a reflexão sobre práticas e perspetivas contemporâneas no ensino e aprendizagem da língua inglesa. Pode consultar o programa aqui.
- Proposta de OE 2025: Verba prevista nem atinge metade dos níveis recomendados pela comunidade internacional
Em fevereiro deste ano, na sequência do trabalho de um Painel de Alto Nível para a Educação, constituído no âmbito da ONU, foi recomendado que os estados destinassem um financiamento adequado e previsível da Educação, devendo este, de acordo com as recomendações das organizações internacionais do setor (UNESCO, UNICEF, OIT, OCDE ou IE), ser da ordem dos 6% do PIB. Portugal tem estado longe de atingir essa percentagem e a proposta de OE para 2025 não representa o início de um caminho visando atingir aquele valor de referência. Senão vejamos: • PIB de Portugal em 2023: € 267 384,3 Milhões; • Previsão do BdP de crescimento em 2024 de 1,6%: € 271 662,4 Milhões; • Previsão do BdP de crescimento em 2025 de 2,1%: € 277 367,3 Milhões; • Despesa estimada da Educação em 2024 (OE 2025): 6993,3 Milhões (2,6% do PIB); • Despesa prevista para a Educação em 2025 (OE 2025): 7470,7 Milhões (2,7% do PIB). Quanto ao aumento previsto de 6,8% (€ 477,3 Milhões), ele atinge esse valor porque a despesa estimada para 2024 (€ 6993,3 Milhões) fica aquém do valor orçamentado (€ 7320,6 Milhões), o que significa que quem governou em 2024 não investiu toda a verba prevista, apesar da sua insuficiência . Se não tivesse havido essa quebra ou comparássemos orçamentos (2024 com o de 2025), o aumento não iria além de € 150 Milhões, ou seja, de 2%, um aumento inferior à previsão do Banco de Portugal para a inflação (2,3% em 2024), tendo em conta os preços com gastos no consumo pessoal (PCE). Com este baixo nível de financiamento (aumento de apenas 0,1% na relação com o PIB), os problemas da Educação não serão resolvidos e a proclamada dotação de autonomia às escolas, a par do reforço das competências dos municípios, previsto no programa do governo, servirão, sobretudo, para aligeirar as responsabilidades do poder central . O subfinanciamento da Educação é, em Portugal, um problema que já se tornou crónico e a prova disso é a diferença de verba despendida pelo Estado Português por aluno. Em 2023, a OCDE revelava que, tendo em conta a Paridade de Poder de Compra (PPC) para o PIB, Portugal gastava menos 14% por aluno do que a média dos países daquela organização. Essa diferença não se atenuou. Relativamente à despesa com pessoal docente, o MECI limita-se a gerir a verba que resulta da previsível saída de educadores e professores para a aposentação, principalmente no segundo semestre de 2024 e primeiro de 2025, com impacto na despesa com pessoal no orçamento para a Educação. O valor será de cerca de 200 milhões de euros. Assim se justificará que a proposta de OE 2025 só preveja um aumento de 186,8 milhões em relação à despesa estimada para 2024, verba que seria insuficiente para manter o mecanismo de recuperação do tempo de serviço, valorizar a carreira na globalidade, do primeiro ao último escalão, reposicionar os milhares de docentes que deverão ingressar nos quadros e na carreira, contratar docentes para necessidades transitórias, criar apoios para todos os docentes deslocados da área de domicílio e, também, criar incentivos que atraiam docentes para zonas carenciadas, designadamente recuperando milhares que a abandonaram. Ademais, a proposta de OE 2025 não prevê investimento na Educação, exceto o que decorre do PRR, destinado à chamada digitalização: reforço da Internet, aprendizagens através de recursos educativos digitais, provas finais e exames digitais e criação de uma plataforma digital integrada para todos os serviços do ministério. Ou seja, prosseguir o caminho iniciado pela anterior equipa ministerial de uma forma aparentemente acrítica sobre uma opção que decorre, essencialmente, da elegibilidade para financiamento dos fundos previstos no PRR. Em relação aos seis objetivos estratégicos definidos no OE 2025 para a Educação, a FENPROF: discorda do novo modelo de avaliação externa imposto (provas finais ou exames no final de cada ciclo com divulgação de rankings ), que não terá consequências na qualidade das aprendizagens, pois tal só acontecerá com a melhoria das condições de trabalho nas escolas, objetivo que não consta dos seis definidos na proposta de OE 2025; discorda do modelo de alegada autonomia que o MECI pretende atribuir às escolas, que poderão passar a ser dirigidas por um diretor de carreira, num quadro de reforço do poder dos municípios na Educação; tem dúvidas sobre o caminho da digitalização, tal como ele está a ser desenhado, prevalecendo, como já foi referido, o interesse em captar verbas do PRR, em detrimento da qualidade das aprendizagens . Acompanhando a importância da frequência de creche pelas crianças a partir dos 0 anos e da universalização da Educação Pré-Escolar a partir dos 3 anos, a FENPROF considera erros a não criação de uma rede pública de creches, fundamental para responder às necessidades de todas as famílias, e a não universalização da oferta de Educação Pré-Escolar às crianças a partir dos 3 anos, já em 2025, como deveria acontecer. Em relação à resolução do problema da falta de professores, bem como à melhoria da integração e sucesso escolar dos alunos migrantes, a FENPROF apresentará medidas que contribuirão para atingir esses dois objetivos: num caso, apostando fortemente na valorização da profissão docente, designadamente no âmbito da revisão do ECD, no outro, exigindo a dotação de recursos nas escolas para que a educação seja efetivamente inclusiva . O Secretariado Nacional da FENPROF #OE2025 #valorização #alutacontinua
- 17 de outubro: Professores deslocados vão concentrar-se junto ao MECI
A FENPROF realizou um Plenário on-line (no passado dia 10) com a participação de mais de 250 professores deslocados das suas áreas de residência. Muitos dos presentes trouxeram testemunhos da sua situação. Não são abrangidos pelos apoios decretados pelo governo e que abrangem apenas professores colocados em pouco mais de um terço das escolas não agrupadas e agrupamentos de escolas do país. O MECI justifica essa medida com o critério utilizado para a atribuição de subsídio, situação que provoca uma clara discriminação negativa da maioria dos docentes deslocados. O diagnóstico da situação e as ações já agendadas mereceram o apoio generalizado dos professores presentes, seguindo-se, agora, a realização em 17 de outubro de uma concentração junto ao MECI, em Lisboa, a partir das 11:00 horas. Inscrição nos transportes Medidas a tomar na sequência deste debate: É muito importante que os professores participem na manifestação de protesto à porta do Ministério da Educação, a 17 de Outubro, a partir das 11h00. Os professores devem fazer e levar os seus cartazes que revelem a sua situação de deslocação em 17 de Outubro. Os Sindicatos garantem o transporte e a justificação da ausência ao serviço para os professores participarem na manifestação de 17 de outubro. Deverá continuar a recolha de testemunhos de professores deslocados e para apresentação ao Ministério. Estas propostas para a resolução deste problema de insuficiência de apoio e de grave discriminação e os testemunhos recolhidos deverão ser enviados à Comissão Parlamentar da Educação. A FENPROF deverá propor a inclusão de apoio a todos os professores deslocados nas negociações sobre o estatuto da carreira docente que terão início em 21 de outubro. #deslocados #professoresdeslocados #FENPROF #SPRC #professoresemluta
- FCT-Ténure: sobre as declarações do reitor da UC (Abertura solene das aulas)
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), estrutura sindical que representa os docentes e os investigadores das Instituições de Ensino Superior (IES) na Região Centro, afeta à FENPROF, vem, por este meio, louvar o Sr. Reitor quando refere no seu discurso que desde há 30 anos que se assistiu ao «aparecimento de estruturas paralelas que se dedicaram fundamentalmente à investigação mas que progressivamente se foram afastando das suas IES de origem», e que, posteriormente, «não houve a coragem, ou visão, de fundir as estruturas de ensino com as estruturas de investigação que foram criadas». As estruturas sindicais e as associações de bolseiros há muito que o afirmam. Porém, não podemos deixar de salientar que em nenhum momento ao longo desses 30 anos as IES, que sempre conviveram bem com esse sistema de estruturas paralelas, beneficiando inteiramente com elas, reclamaram a necessidade de as integrar efetivamente nas IES. Não compreendemos, no entanto, a afirmação de que «a FCT ao desviar orçamento para o pagamento de salários passou a ter cada vez menos dinheiro para apoiar os projetos de investigação e os bolseiros», pois, num Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) construído sem contratações para as carreiras, o apoio aos projetos de investigação sempre implicou o apoio para o pagamento dos salários e bolsas, sem os quais os projetos não poderiam ser executados. Rejeitamos, ainda, a afirmação de que «passámos a ter investigadoras e investigadores a serem pagos para executarem projetos que não existem», não só pelo desrespeito que tal implica para com as investigadoras e investigadores da Universidade de Coimbra (UC), como, por definição, um projeto existe se alguém estiver a trabalhar nele. Estranhamos a declarada rejeição do programa FCT-Tenure, aludindo «ao facto de as IES terem de assumir para a vida estes novos contratos tendo um apoio parcial que varia entre os 3 e os 6 anos consoante a tipologia da vaga: docente ou investigador», e de que «esta imposição interfere claramente com a autonomia das IES», quando desde o início dos contratos a termo ao abrigo do DL57 a UC sabe que está obrigada à «abertura de procedimento concursal para categoria da carreira de investigação científica ou da carreira de docente do ensino superior, de acordo com as funções desempenhadas pelo contratado doutorado, até seis meses antes do termo do prazo de seis anos» (Art.º 6-5). Na verdade, a UC encontra-se até em incumprimento da lei para muitas dezenas de investigadores, todos eles avaliados positivamente três vezes ao longo dos seis anos pelos conselhos científicos da unidade orgânica a que se encontram afetos, que continuam sem ver aberto o referido concurso para as funções por si desempenhadas. O SPRC saúda a UC por ter concorrido a 158 vagas do FCT-Tenure, número que permitiria dar resposta, para já, ao cumprimento da lei acima referida, segundo o Sr. Reitor — embora, apesar de prometido, a reitoria nunca forneceu esses números ao SPRC. Contudo, não podemos deixar de realçar que a taxa de aprovação das vagas pedidas foi apenas de 40%, correspondendo a 63 vagas. Tendo a Universidade Nova de Lisboa tido uma taxa de aprovação de cerca de 90%, quando teve até uma classificação inferior à UC no perfil da instituição, parece evidente que houve um manifesto e generalizado mau desempenho na descrição dos perfis e sua justificação, tal como explicitava a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no regulamento de candidatura do FCT-Tenure, a saber: descrição do trabalho, perfil científico, justificação, benefícios e recursos oferecidos ao candidato selecionado, contexto, impacto esperado e relevância do perfil científico. Descrição e justificação essa que a UC deixou, na generalidade, a cargo das suas unidades orgânicas e seus eventuais departamentos. Não compreendemos que se afirme que, relativamente ao FCT-Tenure, «o resultado prático é o pior de dois mundos: nem escolhemos as vagas, de acordo com a nossa estratégia, nem recrutamos as pessoas de acordo com a sua qualidade», pois, em primeiro lugar, subentende-se que todas as vagas solicitadas faziam parte da estratégia da instituição, caso contrário não as teriam solicitado, como, em segundo lugar, nenhuma contratação foi ainda realizada para se poder afirmar que não se recrutou segundo a qualidade. É afirmado que a UC vai «colocar as vagas a concurso sabendo que houve perfis que não nos foram atribuídos e que tinham candidatos de enorme valor.» Preocupamo-nos, evidentemente, pela não atribuição de financiamento para esses perfis por parte da FCT, mas tal não pode ser imputado aos candidatos mas sim à candidatura submetida e à sua avaliação. A UC, na sua autonomia, pode e deve abrir concursos para todos aqueles que considera de enorme valor e deverá bater-se por isso. Recordamos, no entanto, que o FCT-Tenure era, apenas e só, um programa de apoio à contratação de investigadores e docentes e que a UC continua obrigada a cumprir a lei relativamente à abertura de concursos de acordo com as funções desempenhadas pelo investigador contratado, para todas as situações em que o investigador teve o seu contrato renovado para o sexto ano, algo que, convém recordar, só aconteceu após três avaliações consecutivas sempre com nota positiva. É com grande preocupação que ouvimos um apelo ao Sr. Ministro da Educação, Ciência e Inovação, «para que intervenha, especialmente no que diz respeito ao procedimento, dialogando com as instituições e permitindo que tenham um papel ativo na realocação de vagas que alinhe com a estratégia institucional.» O SPRC rejeita absolutamente qualquer realocação de vagas a posteriori. O FCT-Tenure peca sim pela sua insuficiência, por ser um mero paliativo que não combate eficazmente a precariedade na ciência, e por permitir a alocação para a docência de fundos que se deviam destinar apenas à investigação, não pelo seu método de avaliação. Qualquer alteração dos perfis aprovados pela FCT, reajustando-os ou realocando-os, constituirá uma ilegalidade passível de processo judicial. O SPRC/FENPROF, insta todos os trabalhadores científicos, bolseiros, investigadores contratados a termo ou da carreira, docentes convidados ou da carreira, incluindo, igualmente, os coordenadores de unidades de investigação, os diretores das unidades orgânicas e a própria equipa reitoral, para que se mobilizem para a manifestação de 23 de outubro contra a precariedade na ciência, em Lisboa, para defenderem o SCTN e a UC, lutando por uma cabal solução política para o problema. Está nas nossas mãos e não nas de outrem lutar por isso!
- Dia Mundial do Professor - FENPROF celebra na rua, com a revisão do ECD e a proposta de OE 2025 no horizonte
Com o lema "Dar voz aos Professores", celebrou-se hoje em todo o mundo o Dia Mundial do Professor, data instituída pela OIT e UNESCO, assinalando a adoç ão da Recomendação sobre o Estatuto do Professor em 1966. Além da celebração, para a FENPROF, este também foi o dia de (re)afirmação das posições e propostas dos docentes para os processos negociais que se preveem e, ainda, para o período de apresentação, debate e votação do Orçamento do Estado para 2025. Por isso, cerca de um milhar de professores desfilaram entre o Rossio e o Largo de Camões, em Lisboa. Em 5 de outubro, estamos a pouco mais de uma semana da apresentação da proposta de lei do governo para o OE 2025, a duas semanas de se iniciar o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente, em plena revisão do regime de formação de docentes e em vias de serem anunciadas datas para introduzir alterações em outros regimes legais, tal como já foi anunciado, designadamente: concursos de professores, mobilidade por doença ou gestão das escolas. Esta foi, assim, a oportunidade de reafirmar as posições dos docentes em relação a todos estes processos, que deverão ser efetivamente negociais e dos quais deverão resultar a valorização da profissão docente e a valorização e a democratização da vida das escolas. Intervenções dos dirigentes da FENPROF Manuela Mendonça Presidente do Conselho Nacional da FENPROF e Membro da Comissão Executiva da Internacional da IE Francisco Gonçalves Secretário-geral adjunto da FENPROF Pedro Nunes Ensino Particular e Cooperativo Miguel Viegas Ensino Superior e Investigação Maria Helena Gonçalves Docentes Aposentados Mário Nogueira Secretário-geral da FENPROF
- Prémio Literário FENPROF/SABSEG António Gedeão 2024
Atribuído à obra Firmamento, de Rui Lage Rui Lage, com a obra Firmamento (Assírio & Alvim, 2022), foi escolhido por unanimidade como o vencedor da edição de 2024 do Prémio de Poesia António Gedeão, instituído em 2012 pela Federação Nacional dos Professores – FENPROF, em parceria com a SABSEG – Corretor de Seguros. O júri, constituído por Paulo Sucena (FENPROF), José Manuel Mendes e Paula Mendes Coelho, sublinhando a notória qualidade de alguns dos livros a concurso, considerou que « Firmamento associa de modo exímio matérias, designadamente de índole científica, e formas que constituem uma leitura singular do mundo e do humano na sua contingência, inscrevendo-se de maneira inovadora na tradição literária». Rui Lage, que foi investigador académico, docente na ACE – Escola de Artes e professor de História Cultural do Teatro na Universidade Lusófona, junta-se à lista de vencedores deste prémio promovido pela FENPROF e pela SABSEG – Corretor de Seguros e onde constam os nomes de a. m. pires cabral, vencedor em 2022 com a obra caderneta de lembranças , António Carlos Cortez, em 2020, com a obra Jaguar , Daniel Jonas, em 2018 com a obra Oblívio ; em 2016, Nuno Júdice, com A Convergência dos Ventos ; em 2014, Manuel Gusmão, com Pequeno Tratado das Figuras , e Ana Luísa Amaral, em 2012, com Vozes . Assinala-se com satisfação que, com esta obra inovadora, Rui Lage se vem juntar a nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea já distinguidos pela FENPROF e pela SABSEG na área da poesia, mas também na área da ficção. Recorde-se que o Prémio de Poesia António Gedeão alterna, anualmente, com o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues, que foi ganho, por Ana Cristina Silva, em 2013; por Lídia Jorge, em 2015 e novamente em 2023; por Isabela Figueiredo, em 2017, Luísa Costa Gomes, em 2019, e João de Melo, em 2021.
- Manuais escolares do 1.º ciclo não têm de ser devolvidos no final do ano letivo
Ao contrário do que tem sido veiculado, os manuais escolares dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico não têm de ser devolvidos no final do ano letivo. Este nível de ensino tem um tratamento diferente dos restantes níveis de ensino, conforme é possível verificar a partir das FAQ do IGeFE ou de respostas que têm sido dadas a professores que se têm dirigido àquele organismo do Estado. Das FAQ que constam na página do IGeFE (governo): “Tenho de devolver à escola os manuais que me foram entregues para poder usufruir dos vales para o próximo ano letivo? Com exceção dos do 1.º ciclo , para poder receber manuais escolares gratuitos no próximo ano letivo tem de devolver à escola os manuais escolares que foram entregues no presente ano letivo.” (…) “O/A(s) meu(s)/minha(s) filho/a(s) usufruíram de manuais gratuitos no ano letivo anterior, mas pretendo ficar com eles. Posso fazê-lo? Caso fique com os manuais escolares que foram distribuídos gratuitamente neste ano letivo, tem de pagar ao estabelecimento de ensino do valor integral do manual e, enquanto esse pagamento não for feito, ficará impedido de solicitar manual equivalente no ano letivo seguinte, exceto os do 1.º Ciclo, que não tem de ser devolvidos .” Resposta dada individualmente pelo IGeFE: + info em https://ajuda.manuaisescolares.pt/
- 19.º Congresso Internacional Pedagogia 2025, Palácio das Convenções de Havana, Cuba
A cada dois anos, no Palácio de Convenções de Havana, em Cuba decorre uma nova edição do importante Congresso Internacional de PEDAGOGIA; nesta ocasião Trata-se do XIX Congresso Internacional PEDAGOGIA 2025, de 10 a 13 de fevereiro: “ Encontro pela Unidade dos Educadores” . Foto Wix Esta nova oportunidade favorece o intercâmbio e o diálogo entre os participantes e delegados de vários países do mundo, e propicia uma experiência excecional para o debate entre os assistentes sobre os temas mais interessantes e atualizados relativamente à Educação e ao destacado papel dos Educadores. A Planeta Estável, como em cada uma das convocatórias e por trabalhar sistemática e diretamente o destino Cuba, em todas as suas vertentes, está a contactar-vos por esta via de comunicação para informar, facilitar e antecipar todos os detalhes e temáticas que serão tratados no evento; assim como para vos convidar a participar com trabalhos, painéis, cartazes, vídeos da vossa própria autoria, que ficarão igualmente nas memórias do Pedagogia 2025, se for como delegado ao Congresso. Temos preparado um programa exclusivo, baseado num pacote turístico de 8 dias/7 noites que abrange as expetativas e os interesses dos participantes e que poderão combinar com visitas, excursões ou mesmo acrescentar noites ao mesmo, independentemente do programa oficial do evento. Estamos abertos para responder a qualquer solicitação ou ouvir qualquer sugestão que considerem que possa viabilizar a vossa participação neste fantástico Encontro dos Educadores, em Havana. A nossa expectativa é que Portugal esteja nesta nova edição melhor representado com a sua assistência e participação. Detalhes da Convocatória Oficial do Congresso Veja o vídeo promocional do PEDAGOGIA 2025 Agradecemos antecipadamente a vossa atenção e interesse.
- FENPROF inicia negociação com MECI sobre o regime jurídico da habilitação profissional para a docência
A FENPROF reuniu esta quarta-feira com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação sobre o regime jurídico da habilitação profissional para a docência (DL n.º 79/2014) e o regime jurídico da formação contínua de professores e respetivo sistema de coordenação, administração e apoio (DL n.º 22/2014). Declarações de José Feliciano Costa à SAÍDA DA REUNIÃO À saída da primeira reunião negocial, o Secretário-geral adjunto José Feliciano Costa começou por lamentar que, mais uma vez, o documento com as linhas gerais das propostas do MECI só tenha sido enviado aos sindicatos ao final da tarde da véspera da reunião e confessou que, tendo sido anunciada pelo ministro como uma medida estruturante, a FENPROF estava à espera de mais. Lisboa, 25 de setembro de 2024. O Secretariado Nacional da FENPROF
- Novo CCT para os Ensinos Particular e Cooperativo, Artístico Especializado e Profissional
Após mais de um ano de negociações, com vista à revisão do CCT, a nova convenção foi finalmente publicada no BTE nº 31, de 22 de Agosto de 2024. Apesar de o presente CCT estar muito longe daquele que desejaríamos, a FENPROF já assumiu o compromisso de, em futuras negociações com a CNEF, continuar a apresentar propostas no sentido de o melhorar, visando, nomeadamente: a recuperação do restante tempo de serviço dos docentes, relativo ao período de caducidade da Convenção Coletiva, um justo reposicionamento na carreira para os professores do ensino profissional, a alteração da organização do horário letivo dos docentes do ensino artístico especializado, com a esperada diminuição do número de tempos letivos ou a valorização das tabelas salariais, com o objetivo da sua cada vez maior convergência com as do ensino público. Para já, o conseguido – muito pouco se tivermos em conta a destruição patrocinada pela FNE em 2017 –, os pontos a realçar são: a recuperação de 2 anos de tempo de serviço, respeitante ao período de caducidade do CCT, e que deverá ser contabilizado para efeitos de reposicionamento na carreira a partir de 1 de setembro de 2024; a atualização de todas as tabelas salariais em setembro de 2024, com destaque para a tabela A, que terá um aumento médio global de 4,2%, sendo maior no nível de ingresso (A8), que passa de 1250,00€ para 1375,00€, correspondendo a uma valorização de 10%; a alteração do conceito de um dia de falta para os docentes dos 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, sendo considerada, para esse efeito, a ausência ao serviço a um número de horas igual ao resultado da divisão do número de horas de serviço docente registado no horário semanal por cinco . Juntos somos mais fortes!
- Damos as boas vindas ao Outono! Programas de viagens
No âmbito do protocolo de regalias para os sócios do SPRC que foi estabelecido entre o Sindicato e a ISD Travel, regressamos ao contato convosco, desejando que as férias tenham sido boas. Claro que sendo o objeto principal da ação do SPRC a defesa da melhoria das condições de vida, de trabalho e de carreira profissional dos nossos sócios, não esquecemos esta possibilidade de facultar condições especiais para a realização de viagens que tem sido avaliadas no melhor plano. A satisfação é muito elevada! Assim, temos as seguintes informações para partilhar convosco: - Campanha Sénior para Benidorm , com partidas de Coimbra a 13, 20 e 27 de Outubro, em vigor para clientes com mais de 55 anos - Viagem de grupo a Madrid e Barcelona, com partida de Coimbra e da Lousã a 26 de Outubro - Viagem de grupo “Luzes de Vigo”, com partida de Coimbra e da Lousã a 23 de Novembro Seguem os respetivos programas, sendo que recordamos o desconto de 5% que os nossos associados no âmbito do nosso protocolo de colaboração.
- Na região centro: depois de Aveiro, Castelo Branco e Coimbra com salas cheias para discutir a Profissão e a Escola
A FENPROF está a levar a efeito a realização de 18 plenários distritais em 9 dias - dois plenários por dia - numa ação de sensibilização, esclarecimento, mobilização e luta em defesa da profissão docente, da Educação e da Escola Pública. Os primeiros três dias levaram a Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco e Coimbra as preocupações dos professores e educadores e a disponibilidade da FENPROF para apoiar, mas também para ouvir os docentes, o que os preocupa, as dificuldades com que se confrontam e as formas de ação e de luta que estão disponíveis por levar por diante. Hoje, 25 de setembro, em Coimbra, perante mais de 200 docentes, o Secretário-Geral da FENPROF lembrou a importância do momento e da intervenção dos professores, por estarmos a três semanas do início da revisão do ECD, 20 dias de se conhecer a proposta de Orçamento do Estado, dois meses e meio de o aprovar, a 3 meses de arrancar o processo de negociação dos concursos e a pouco tempo mais de o governo, como já anunciou, mexer no modelo de gestão, entre outros aspetos. Estes plenários assumem, por isso, uma importância fundamental. A participação dos professores não é só importante... é vital! E em 5 de outubro - Dia Mundial do Professor - voltamos à rua! Plenário de Coimbra - 25 de setembro Plenário de Castelo Branco - 25 de setembro Plenário de Aveiro - 23 de setembro