Ao início da manhã, Mário Nogueira, Secretário-Geral da FENPROF, deu uma conferência de imprensa relativa à abertura do ano letivo, à porta do Conservatório de Música de Coimbra.
Com centenas de horários ainda por preencher, a falta de docentes foi o tema principal. Foram identificados os inúmeros fatores que contribuem para este défice – precariedade, desvalorização da profissão, dos profissionais, da carreira e dos salários, aumento descomunal do custo de vida, envelhecimento, falta de candidatos aos cursos de formação de professores – e foi feito um balanço das medidas, avulsas e ineficazes, implementadas pela equipa ministerial.
Para a FENPROF é urgente valorizar a carreira e os salários, respeitar e estimar os profissionais em exercício, captar os docentes que abandonaram a profissão, agilizar a vinculação, por um lado, e a aposentação em condições dignas, por outro, para que o corpo docente rejuvenesça e estabilize e para que mais jovens optem por ingressar nos cursos de formação de professores.
Medidas avulsas não chegam. É preciso um investimento, sério e efetivo, na Educação.
Vê as declarações de Mário Nogueira na íntegra aqui.
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