A instabilidade da situação internacional e os perigos que acarreta reclamam a participação, acção, intervenção e luta dos trabalhadores e dos povos na exigência da paz.
A situação que se vive no Médio Oriente e, em particular, na Palestina, é de extraordinária gravidade. O governo Israelita, suportado pelos EUA e os seus aliados na NATO, leva a cabo o massacre do povo Palestiniano, com os bombardeamentos criminosos na Faixa de Gaza - um verdadeiro genocídio, a que urge pôr termo com um cessar fogo imediato, bem como pôr fim a décadas de ocupação e opressão com a concretização de uma Palestina livre, independente e soberana. O cumprimento das resoluções da ONU, nomeadamente quanto à criação dos dois estados, é condição essencial para a paz na região. O governo português deve afirmar Portugal como um defensor da paz e assim reconhecer o estado da Palestina.
O Conselho Nacional da CGTP-IN valoriza a realização das acções em defesa da paz e de solidariedade com o povo palestiniano que têm ocorrido em todo o País e a importante participação dos trabalhadores nas mesmas, apelando à continuação da mobilização dos trabalhadores, reformados e pensionistas, bem como outras camadas da população para a luta por um mundo de paz e progresso social.
Num contexto em que cada vez assumem maior expressão os apelos à corrida aos armamentos, de incremento da guerra e da confrontação no continente europeu, onde a União Europeia e os estados membros desviam somas avultadas para a promoção da guerra ao mesmo tempo que desinvestem nos serviços públicos e atacam direitos e condições de vida dos trabalhadores e dos povos, exige-se a posição corajosa de defender o respeito pelo direito internacional, a solução negociada dos conflitos e a luta pela paz em todo o mundo.
Muitos outros conflitos continuam em todo o mundo com milhares de feridos e mortos. Onde quer que haja Guerra não há Paz, não há Liberdade. As guerras e sanções são contra o interesse dos trabalhadores e dos povos, mas servem o interesse das grandes empresas e do capital. A CGTP-IN expressa, igualmente, a sua solidariedade aos povos da Ucrânia, Iêmen, Iraque, Líbia, Moçambique, Etiópia, Cuba, Venezuela e Saara Ocidental. É necessário dar uma oportunidade à paz e pôr fim à guerra e aos bloqueios, rejeitando o aumento do militarismo e do belicismo, e o reforço da intervenção da ONU na busca de soluções que assegurem a resolução pacífica dos conflitos e a construção da Paz. (da Resolução do Conselho Nacional da CGTP-IN)
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