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Castelo Branco na greve por distritos em 5 de maio!


Em 5 de maio será a vez de o distrito de Castelo Branco dar expressão, através da luta na rua, respondendo à chamada para a concentração que irá ocorrer nas “Docas” a partir das 15H00, e através da greve, parando às 12:00 horas (ao meio-dia paramos toda a atividade docente).


Tem sido forte, diversificada e envolvente a luta dos professores pela sua profissão. As razões justificam-no.


A forma como o governo tem encarado os problemas que este e outros governos provocaram ou agravaram é a prova inequívoca da desvalorização que faz do papel social dos docentes e dos resultados importantes que a Escola e a Educação podem provocar no desenvolvimento social, cultural, económico e cívico do país.

No entanto, os docentes portugueses decidiram não parar até que exista uma plataforma de resultados positivos dos processos negociais já iniciados e ainda por realizar.

Trata-se, provavelmente, do processo mais longo e duro por que passaram a maior parte dos professores portugueses, que, para mais, vive pejado de interferências e aproveitamentos políticos alheios aos interesses justos e realistas dos professores portugueses.

É disso exemplo a luta pela contagem integral do tempo de serviço.

O ministro da Educação não pode afirmar à mesa das negociações que reconhece razão para o descontentamento dos docentes e, depois, não ter capacidade nem peso político para fazer valer essa posição.

Por outro lado, o primeiro ministro não pode continuar a usar a mentira descarada sobre os custos dessa contagem integral, quando, feitas as contas, por organizações e órgãos de comunicação social, se sabe, já, que o problema é facilmente resolvido e que a despesa a que os cofres do estado se sujeitariam, mesmo assim, é facilmente revertida dentro de três ou quatro anos.

Por isso, nós não iremos parar com uma luta que vem já de 2018, quando foi descongelada a progressão na carreira, mas não foi contado o tempo perdido com esse descongelamento.


A luta continua, nas escolas e na rua!

Não paramos! Não paramos!

RESPEITO! – é o que os professores querem e exigem ser correspondidos.

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